Arquivo | dezembro, 2010

Controle populacional na TV

19 dez

 

O presidente da ONG Arca Brasil, Marco Ciampi, concedeu uma ótima entrevista sobre as relações entre o homem e o animal e abordou a questão do controle populacional.

A importância de castrar os animais – para a sociedade

16 dez

Segundo a Sociedade Mundial de Proteção Animal, ou WSPA na sigla em inglês, uma única cadela com uma vida reprodutiva de seis anos, pode gerar uma centena de descendentes, enquanto uma gata em apenas dois anos pode deixar 200 descendentes. O número espanta. Não é a toa que se estima que só na cidade de São Paulo haja mais de 2,9 milhões de cães e gatos. Cerca de 16,5% desses animais estão castrados.

A eutanásia, morte induzida, surgiu para combater o crescimento dos animais, porém não é a solução ideal. Além de ser cara, o procedimento não consegue diminuir o problema da superpopulação. Umas das soluções é a castração em mutirões.

Segundo a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, Leda Maria Ponti Schoendorfer, a castração é importante no combate à superpopulação de cães e gatos. Ela evita o nascimento de ninhadas em exagero e consequentemente o  abandono desses animais que, sem controle, continuarão a procriar em qualquer lugar, aumentando assim a população de errantes.

“Todos os animais internados no CCZ são microchipados, quando adotados são identificados também pelo Registro Geral de Animais (RGA).”, diz a veterinária. Isso também auxilia no combate à superpopulação.

Além disso, a esterilização tem um papel muito importante para a saúde pública. Ela diminui o número de doenças (zoonoses) que os cães abrigam e transmitem.

A importância de castrar os animais – para os donos

9 dez

Muitos proprietários ainda não sabem da importância e responsabilidade de castrar seu animal. Além das vantagens para o animal, o dono também pode tomar este cuidado em busca de alguns benefícios para sua vida e convívio com o animal.

Segundo a médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, Leda Maria Ponti Schoendorfer. “A castração evita uma série de contratempos para o dono como forte cheiro na urina – o animal não costuma marcar território urinando em todas as áreas da casa – além de evitar o aparecimento de problemas de próstata nos machos e tumores de mama nas fêmeas. A esterilização ajuda os animais a terem uma vida mais longa.”.

A castração é eficaz para determinados problemas de comportamento, os cães castrados tornam-se mais meigos, mas não perdem nem a sua vivacidade nem sua inteligência.

E há hoje duas formas de castração: a tradicional cirurgia e a castração química.

A desvantagem encontrada na castração cirúrgica é o pós-operatório, porém se realizada por bons médicos o problema é reduzido. O custo também é fator determinante para algumas pessoas não castrarem seus animais. Esses dois problemas foram solucionados com a castração química, que tem o custo cerca de 70 % mais barato e não tem problemas com o pós-operatório. Então os donos não têm mais desculpas para deixar de castrar seus bichinhos.

Animais criados na rua oferecem riscos à população

3 dez

È frequente ver animais abandonados serem alimentados e criados em vias públicas. A comida e o carinho atraem outros bichos e favorecem uma reprodução descontrolada. Cada vez mais a população de animais na rua aumenta, enquanto cada vez menos há quem queira assumir a responsabilidade da adoção. Nas ruas, sem os cuidados adequados, estes animais ficam expostos a doenças e a maus tratos, deixando muitos bichos agressivos.

Apesar dos riscos, muitas pessoas continuam com esse tipo irregular de criação de animais. Na Universidade Federal do Pará (UFPA) há inúmeros cães abandonados. Alguns vigilantes e uma associação de taxistas cuidam de pelo menos oito cachorros. Todos os dias são tratados com ração, água e muito carinho. O problema de animais abandonados é mais comum em bairros periféricos. Muitas vezes pessoas de baixa renda criam animais como companheiros, mas acabam abandonando nas ruas quando os gastos crescem.

A veterinária Regina Terezino, diretora do Centro de Controle de Zoonoses de Belém (CCZ), não tem dados sobre a população de animais de rua da capital. Ela reconhece que o município ainda tem muito a fazer para que a situação fique aceitável. Um dos maiores problemas são as pessoas que alimentam e cuidam desses bichos nas vias públicas.